03/05/2012

NARRATIVA ILUSTRADA

Com texto produzido pelo aluno Matheus Souza Paulo (5º Ano F) e ilustrado pelos alunos do 5º Ano F  - 2012 da EMEF "Prof. Américo Capelozza", foi criado o primeiro livro de história da nossa classe.
Vejam outra versão no BLOG da nossa Diretora (diariodeumadiretora.blogspot.com) e divirtam-se com essa prazeirosa leitura!


O fantasma caipira

      Era uma noite sem lua, daquelas bem escuras. Na varanda do sítio, Fábio, Tatiana, Marcos e Silvana conversavam, olhando o final da fogueira que tinham acendido para espantar os mosquitos.


        De repente um vulto apagou a fogueira, se apagou a luz de vez, e ficou tudo escuro, muito escuro. Os quatro muito assustados começaram a tremer como vara verde.

        Marcos, se fazendo de corajoso, estufou o peito e disse, gaguejando:
        -- Que... que... quem está aí?

        Após dizer isto os vasos de flores da varanda começaram a se quebrar. Tatiana e Silvana conseguiram salvar alguns. Novamente a fogueira se acendeu e a seguir, os cacos dos vasos quebrados começaram a se juntar formando palavras. Apareceu escrito assim:
        SOU EU
   
        Silvana, desconfiada perguntou:
        -- Você quem? Não entendi nada do que você escreveu!
 
        De novo os cacos começaram a se juntar e formaram outra frase:
        AH! NÃO FALA ASZIM! TENHO O PRIMEIRO GRAU CUMPRETU.
    
        Tatiana, mudando de cor que nem camaleão apaixonado, fala gaguejando:
        -- En.. Então você é o que?
      
        E mais uma vez os cacos:
        SOU UM FANTAZMA ORA! E MEU NOME É ONÓRIO! E ESTE SÍTIO ERA MEU ANTES DE EU MORRER, HÁ ALGUNS ANOS.
     
   Marcos tremia que nem vara verde, mas mesmo assim falou:
        -- Você é um caipira?

        Bem nessa hora o avô dos quatro, que é o dono do sítio, chegou dizendo:
        -- Onório, há quanto tempo! Praticamente 6 meses!

        Os quatro olharam para o avô, e Marcos perguntou:
        -- Vovô o senhor o conhece? E como o senhor sabe que ele está aqui?

       O avô olhou para eles e respondeu:
       -- Calma! Calma! Conheço ele pois quando eu comprei este sítio, foi ele quem me vendeu e éramos muito amigos. Acontece que no outro dia após a venda, Onório morreu. Mas, já faz um tempo que ele não vem me visitar. Ele sempre fala por cacos, pedras e outras coisas!

       Após saber sobre o mal entendido, todos ficaram aliviados e nunca mais tomaram susto como o que aconteceu naquele dia.







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